A capital paranaense se tornou, nesta quinta e sexta-feira, palco da IV Conferência Nacional da Mulher Advogada, promovida pelo Conselho Federal da OAB. O evento realizado em Curitiba (PR), na Universidade Positivo, tem como tema central “Evolução e Protagonismo” e debates sobre as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
Abertura
Na abertura do encontro, o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, saudou as presentes, mas delegou a Milena Gama, corregedora nacional e secretária-geral adjunta do Conselheiro Federal a Ordem, a missão de abrir a conferência.
Cristiane Damasceno, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, dirigiu-se com entusiasmo às presentes, destacando as conquistas das advogadas e a inclusão que caracteriza a atual gestão, inclusive nesta conferência. “Eu digo ao presidente Beto Simonetti que ele é Juscelino. Isso porque fez muito pelas mulheres nesse curto espaço de sua gestão”, ressaltou. “Nosso trabalho, enquanto dirigentes de Ordem, é servir a advocacia. Estamos no front trabalhando por vocês e esses dois anos e três meses foram um presente. Temos hoje um grupo de pessoas que estão aprendendo que nosso lugar é onde nós quisermos”, sublinhou.
Vocação democrática
A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, abriu sua saudação agradecendo ao Conselho Federal a honra de ter Curitiba como sede, a OAB Paraná como anfitriã da maior conferência da mulher da história da Ordem. Ela destacou a alma da cidade, vocacionada para a democracia, citando como exemplos a histórica Conferência Nacional da OAB de 1978 e o início da campanha pelas Diretas, em 1984. “É com muito orgulho que nossa cidade e nosso estado contam essa história”, resumiu. “Desta vez nos reunimos em torno da causa das mulheres. Contudo, esta não é uma conferência exclusivamente para mulheres. A causa é de todos e precisamos de todos para o que ela nos apresenta”, declarou.
Em seu discurso, Marilena Winter elencou conquistas recentes e frisou: “Não há tempo para retrocessos ou temas velhos – como o da submissão da mulher ao homem. Olhemos à nossa volta, para os homens que nos apoiam. Olhemos para sociedades mais igualitárias”, afirmou, sob aplausos. Dentre as lutas que estão em curso, ressaltou: “Lutaremos até que se compreenda o quão injusto é determinar que a advogada substabeleça a procuração, pois o processo não pode parar porque ela vai dar à luz”.
A corregedora nacional da OAB, Milena Gama, lembrou das medidas que materializaram a igualdade no sistema OAB. “Na conferência de 2020 é que nasceu a política da paridade de gênero. Como corregedora nacional e advogada militante conheço profundamente as dificuldades da mulher advogadas: assédio, discriminação, diferenças no mercado de trabalho. Por isso sei que momentos de união como este são fundamentais para lembrarmos que não estamos sozinhas”, sublinhou.
Beto Simonetti encerrou a solenidade de abertura com uma breve mensagem: “Me envergonho dos homens que ainda não entenderam que a igualdade de gênero são o maior instrumento para a pacificação social em todo o Brasil. Viva as mulheres do Brasil e viva a advocacia brasileira!”, disse.
Legenda: Advogadas da OAB Campo Mourão na Conferência: Adriana Marangoni, Francienne Daibert Conte, Chiara Marques Basso, Maria Daniela Rosa Padilha e Gizely Medeiros Vecchi
Fonte: OAB Campo Mourão
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